Ontem estava muito ruim da gripe, fui para a faculdade, e nem consegui fazer os trabalhos lá, fui para o hospital, mais como estava demorando para atender resolvi ir comer alguma coisa, e depois ir para a loja.
Eram 22:50 quando pequei um carro, para ir para o Goiás, no Valparaíso, um grupo de seis caras cercaram o carro e foram pegando minha mochila, eles já foram me dando murros e chutes, enquanto me defendia de um, outros me agrediam, só pensava em me defender e fugir daquele lugar, eles pegaram minha mochila e foram dividindo os objetos entre eles, me senti impotente diante daquela situação, mais consegui recuperar os livros da faculdade.
Perto dali tinha uma viatura da PM, fui neles e falei sobre o ocorrido, só que eles estavam dando auxílio para uma advogada em uma Pajero, que estava procurando o marido dela usuário de drogas, pediram pra eu aguardar(esperei 15 minutos), fizeram escolta para essa mulher de uns 37 anos, e depois perguntaram pra mim onde os caras foram, é claro que não achamos ninguém, falam pra mim fazer um boletim de ocorrência pela internet e só, e escreveram alguns dados meus em uma folha de papel xerocada.
Cheguei na casa da minha mãe eram quase 1h da manhã, com a perna esquerda bem dolorida, machucados no braço direito, galos na cabeça, e a orelha machucada, nem quis ir para o hospital, tomei um banho, uma canja, e dormi, era tudo o que mais queria, dormir.
Foto: Cada minuto, alguém sofre algum tipo de violência no Brasil. PC/Prince Secco
Passei o domingo com febre, conformado com a violência, e triste quando minha mãe disse que minha gata sumiu tem dois dias..
Agradeço a Cristo e a Maria pela chance de viver novamente, isso fez com que eu acreditasse mais ainda nós poderes da fé sobre a gente, e as pessoas que fizeram isso, que encontre um caminho bom, obrigado a mãe pelo companheirismo(ficou comigo até eu dormir), Pudim, não te liguei para não te preocupar, não quis preocupar ninguém.
Tenham fé em Cristo, isso basta, semeai a paz.
